Como simplificar a vida com o minimalismo
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Como simplificar a vida com o Minimalismo

Olá! Como simplificar a vida com o minimalismo? O Minimalismo entrou na minha vida mais ou menos em 2015, como já contei algumas vezes por aqui e lá no Instagram. Hoje, todavia, prefiro usar o termo mais no sentido de “simplificação” do modo de pensar e viver, fugindo, portanto, de rótulos. Isso porque, quando a gente usa um termo tão “na moda” como o termo minimalismo, estamos sujeitos a muitos equívocos como: você não pode comprar nada, precisa ser vegetariana, ou o mais comum: você é minimalista, é pobre, ou é “mão-de-vaca”.

Todavia, não posso negar o apelo que o termo “minimalismo” traz para que as pessoas comecem a repensar suas vidas.

Pensando bem, usar o termo “minimalismo” pode despertar curiosidade, interesse por uma vida mais leve ou, por outro lado, afastar de vez quem não esteja aberto a conhecer. E, tudo bem. Costumo dizer que o melhor benefício do minimalismo é a liberdade de pensar, ter, fazer e ser absolutamente, apenas se fizer sentido para você. Isso nos dá mais clareza para respeitarmos as escolhas de cada um e a nossa, principalmente.

A questão é que seja usando o termo “minimalismo” ou preferindo usar o termo “simplificação”, ter menos coisas pode fazer você se sentir mais feliz.

Você consegue acreditar nisso? Difícil? Acontece que todos os dias recebemos todo tipo de mensagem dizendo exatamente o contrário: para você ser feliz você precisa comprar algo. Se quer ter um corpo mais saudável, por exemplo, você precisa comprar vários tipos de suplementos, aparelhos de ginástica e panelas “especiais”. Quer organizar a casa? Tranquilo, só comprar esse organizador e não só esse, mais todos esses aqui (seguido de várias fotos e links para compra).

Esses são só 2 dos inúmeros exemplos que poderia trazer. Muitas vezes acontece o contrário: esses objetos que compramos sem avaliar a real necessidade deles em nossas vidas e rotinas são promessas vazias. Já parou para analisar o quanto de dinheiro você gastou durante os últimos anos tentando dar um jeito em sua casa (e vida) comprando promessas?

Quantas vezes sofreu com a conta do cartão de crédito e mal se lembrava que compra teria sido aquela?

Sei disso porque já passei muito por essa situação (e ainda passo, contudo, com menos frequência, ainda bem! Minimalismo/essencialismo é um exercício constante, lembre-se disso).

Outro fato que leva as pessoas a torcerem o nariz para o minimalismo é que a palavra parece ter um ar meio intimidador e elitista. Espaços muito vazios, com pouquíssimos móveis, tudo muito clean e impecavelmente limpo e organizado. Isso, de certa forma, dificulta que queira buscar meios como simplificar a vida com o minimalismo. 

Problema semelhante é que a palavra “minimalismo” também é associado ao vazio. E, cá entre nós, o vazio não é lá algo que nos parece muito interessante, não é mesmo? Remete a escassez, privação, perda.

Tudo parece sóbrio. Mas, como isso se encaixaria nas nossas rotinas familiares com crianças, adolescentes e animais de estimação, por exemplo?

Por outro lado, se pensar o vazio pelo ângulo do que ele realmente é, tudo muda! Vazio é espaço e espaço é algo rico em uma rotina de vida onde até então reina bagunça, desordem e falta de tempo.

O minimalismo te coloca no controle.

Contudo, você não precisa mudar radicalmente sua vida de um dia para outro para começar o minimalismo. Não é como uma dieta restritiva demais que você precisa cortar de um dia para outro todos os excessos. É um processo de mudança de vida e, principalmente, de mentalidade. Digamos que o começar a praticar o minimalismo (e aqui gosto de usar o nosso termo “minimalismo organizado”) seria uma “reeducação alimentar” para usarmos o paralelismo com o exemplo da dieta.

Entende?

A proposta é ver as coisas como elas realmente são. Elas são coisas e não podem ter maior importância que as pessoas. Desenvolver sua mentalidade minimalista vai mudar a forma como você toma decisões em relação às coisas e em todos os outros aspectos da vida.

Antes de seguirmos para 3 dicas de como simplificar a vida com o minimalismo, vou deixar aqui o e-book Detox do Lar. Para você baixar o e-book gratuito, basta clicar AQUI  e em poucos segundos ele chegará no seu e-mail.

Mas, como simplificar a vida com o minimalismo?

Eu poderia listar aqui várias “dicas” para você começar agora mesmo? Poderia. Todavia, vou deixar 3 dicas simples:

1. Mentalize como seria sua vida e rotina se você não tivesse que se preocupar tanto em manter o ambiente em ordem.

Como seria sua energia e disposição se chegasse em casa e a encontrasse “livre de bagunça”. Seria mágico? Ainda que você tenha uma pessoa específica para cuidar disso para você, entenda que você que precisa estar no comando da decisão de simplificar sua vida e tornar ela mais leve. Você precisará manter a longo prazo essa decisão.

Ainda que você contrate alguém para fazer isso para você, se a mudança de mentalidade não acontecer, em pouquíssimo tempo a bagunça voltará a dominar. É preciso uma transformação interna e isso leva algum tempo. Mas é possível e interessante. Garanto!

2. Escolha pequenos espaços para começar a simplificar e reduzir

Sabe aquela caixa “da bagunça” ou a gaveta “de tudo”? Que acha de começar por lá? Aqui em casa não temos “quartinho da bagunça”, mas temos um armário que fica na varanda que é nosso ponto crítico de “bagunça”. É lá que tudo que não tem “casinha” definida vai parar.

E esse armário precisa ser verificado com certa constância. Ontem fiz isso! Tirei várias notas fiscais de produtos que já passaram da garantia, por exemplo. Simplifiquei a quantidade de papelaria que estava guardada lá e doei o que estava bom ainda. Separei itens de cozinha que não estava usando e dei a casinha certa para eles. Está vendo quanto variado pode ser um espaço / quartinho de bagunça?

Não deixe que esses espaços tomem conta da sua vida. Limite-os e revise-os de tempos em tempos. E quanto mais possa, evite colocar mais coisa lá.

3. Não traga para casa itens que virarão tralha.

Exemplos desses itens: lembrancinhas de aniversário e casamento, por exemplo, que não terão utilidade real.

Outro exemplo são as lembranças de viagens e passeios (contudo, se isso te deixa muito feliz, tenha, mas deixe em local em destaque e não escondido em um armário ou quartinho!). Meu cunhado, por exemplo, ama trazer de viagens objetos de decoração e minha sogra também gosta muito, então, eles usam na decoração e trocam de tempos em tempos.

Panfletos de propaganda, cartões de visitas (eu prefiro pegar o Whats app do serviço, por exemplo, e já salvar no celular).

Existem muitos outros itens que tem destino certo para o quarto/armário/gaveta/caixa da bagunça! Concorda? Esses são apenas alguns exemplos, mas eu tenho certeza que você consegue pensar em muitos outros em 5 minutinhos.

Não os traga para casa se eles não terão utilidade.

Dica extra! Tire um tempinho na semana para visitar conteúdos sobre o tema! Eles poderão te inspirar a praticar cada vez mais e a usufruir dos benefícios do minimalismo no dia a dia! Aqui no Minimalismo Organizado temos vários artigos sobre esse tema e sobre organização usando o minimalismo como aliado! Isso muda minha vida e da minha família todos os dias e tenho certeza que a prática do minimalismo poderá ajudar muito a sua rotina e escolhas também! Esses conteúdos te ajudarão a entender como simplificar a vida com o minimalismo. 

Você consegue agora pensar alguns itens que ao chegarem em casa você tem certeza que virarão tralha? Conta aqui!! Aproveita e dá um destino definitivo para ele e não os traga mais para casa!

Até a próxima!

Kyria

 

Quem é Kíria Cardoso – Minimalismo Organizado:

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